*_ O CAMPO DOS CIGANOS...
Sou um sangue muito antigo...do Tempo do Antes...
Quando com carroças se andava por estradas...quando
sob a lua e em volta das fogueiras se dançava.
Quando se tinha a noite por testemunha e os sonhos
para continuar vivendo.
Sou Rom...sou Sinti...Calón...
Sou povo de dialeto estranho aos comuns...sou muitas
línguas.
Posso falar como numa fantasia...mas somos Lendas
que vagam.
Somos chamados Povos das Estrelas.
Das ervas fizemos nossa cura.
Já vi tempestades inteiras...trovões...luares...
ventanias...
Dormi ao relento em noites de calor e também já
escutei os pingos da chuva lá fora das carroças.
Não espero que acredite em mim, mas nossas danças
transformaram muita dores em arte...assim minha
vivência se torna também uma letra.
Sou sangue muito antigo...
A dança é nossa identidade e a poesia uma fala do
meu coração !
O mundo viu muitos caminheiros como nós...
estabelecemos regras e preceitos para durar.
Nem tudo em nossas vidas foram flores...tivemos
lutas...
fomos perseguidos e perdemos a confiança por conta
de outros que se diziam ser iguais a nós.
Sou um sangue muito antigo...que em dialetos
diferentes...vivo em muitos clãs.
Sou tudo que seus olhos não conseguem ver...
Esta poesia dedico ao verdadeiro povo Cigano cuja história poucos conhecem de fato.
O povo cigano é de origem indiana, dividido em 3 grandes grupos: Sinti, Kalón e Rom, sendo que este último é o maior deles, contendo 16 clãs distintos. No Brasil, o primeiro cigano chegou em 1574. Foi João Torres, do grupo Calons, vindo de Portugal.
Explicando que há cinco clãs no País. “O dos Kalderach, que trabalham na arte circense, donos de grande sensibilidade; Matiwaia; Sintes; Louvares e Calons, que são domadores de cavalos e trabalham com ferro e cobre, sendo os que mais encontramos no Brasil. As diferenças entre eles são mínimas no que se refere à cultura e tradição. Falam uma língua própria: o romani ou romanês, muito semelhante à antiga língua indiana. Embora haja mais de 60 dialetos diferentes, todos conseguem se comunicar bem".
Sou um sangue muito antigo...do Tempo do Antes...
Quando com carroças se andava por estradas...quando
sob a lua e em volta das fogueiras se dançava.
Quando se tinha a noite por testemunha e os sonhos
para continuar vivendo.
Sou Rom...sou Sinti...Calón...
Sou povo de dialeto estranho aos comuns...sou muitas
línguas.
Posso falar como numa fantasia...mas somos Lendas
que vagam.
Somos chamados Povos das Estrelas.
Das ervas fizemos nossa cura.
Já vi tempestades inteiras...trovões...luares...
ventanias...
Dormi ao relento em noites de calor e também já
escutei os pingos da chuva lá fora das carroças.
Não espero que acredite em mim, mas nossas danças
transformaram muita dores em arte...assim minha
vivência se torna também uma letra.
Sou sangue muito antigo...
A dança é nossa identidade e a poesia uma fala do
meu coração !
O mundo viu muitos caminheiros como nós...
estabelecemos regras e preceitos para durar.
Nem tudo em nossas vidas foram flores...tivemos
lutas...
fomos perseguidos e perdemos a confiança por conta
de outros que se diziam ser iguais a nós.
Sou um sangue muito antigo...que em dialetos
diferentes...vivo em muitos clãs.
Sou tudo que seus olhos não conseguem ver...
CavaleiroTarso
Enviado por CavaleiroTarso em 29/06/2012
Reeditado em 30/06/2012
Código do texto: T3752242
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Reeditado em 30/06/2012
Código do texto: T3752242
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O povo cigano é de origem indiana, dividido em 3 grandes grupos: Sinti, Kalón e Rom, sendo que este último é o maior deles, contendo 16 clãs distintos. No Brasil, o primeiro cigano chegou em 1574. Foi João Torres, do grupo Calons, vindo de Portugal.
Explicando que há cinco clãs no País. “O dos Kalderach, que trabalham na arte circense, donos de grande sensibilidade; Matiwaia; Sintes; Louvares e Calons, que são domadores de cavalos e trabalham com ferro e cobre, sendo os que mais encontramos no Brasil. As diferenças entre eles são mínimas no que se refere à cultura e tradição. Falam uma língua própria: o romani ou romanês, muito semelhante à antiga língua indiana. Embora haja mais de 60 dialetos diferentes, todos conseguem se comunicar bem".