Não sou cego de amor, antes bem vejo

Fluido Vital

Não sou cego de amor, antes bem vejo

Ao beber, em tua boca, tudo o que sinto;

Desvendando o teu corpo, a cada toque desejo

No teu néctar sorver, meu absinto.

Neste calor não há cansaço, eu asseguro

Por amar tua alma, eterna e transcendente;

Ouvindo teus ais, teus huns... Intenso e puro

Meu amor mais se mostra incandescente!

Pois qual lava, a escorrer, é rocha quente;

Rigidez, remanso e sol, tudo há seu tempo

E, ao ver-te em pleno gozo, ideal, meu

Delírio, remoinho de amor, do mar, corrente!

Em meu pensar, teu semblante retenho;

E, no acarinhar pelo teu corpo todo,

Remetido então sou, a outro plano

Obstante não saber bem o modo.

E, se no mais íntimo sentir não

Cabe dúvida, não há engano,

Não hesito em dizer,

Eu bem sei que te amo!

wellington jose de lima
Enviado por wellington jose de lima em 25/06/2012
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