Simples San

Tens a fala da carência que reflete o teu pensar;

Mãos trêmulas, gesto duvidoso...

E a tênue esperança de encontrar,

Antes do cataclisma... O amor!

Tens a aurora refletida que compensa o doce ousar!

Tens a face colorida... De amargura e de penar!

Mas tens... Um não sei quê de louco,

Ingenuidade talvez!...

Ou é utopia que te aflora aos poros?

_Amar, amar, amar!

Venhas tu, caminhar a passos largos!

Crê, ninguém pode te impedir.

Saiamos pela vida desvairados...

Até o lume este fogo consumir.

A mesmice é uma doença, o comum, a covardia...

Mas o simples, ah! O simples é sagrado... É poesia!

No orvalho, na chuva... A pétala que deságua

Em noite fria; Os seres que se amam noite adentro,

A ausência de quem tanto se queria.

Mas o amor, este sim, encontro em ti:

Na maneira como sonhas, nesse de sorrir.

wellington jose de lima
Enviado por wellington jose de lima em 23/06/2012
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