Fascinação
Silvestre... Que outra graça ousaria tão bem expressar-te?
Já que sem requerer nenhum trato, és dominante!?
És selvagem, quando em defesa dos teus ideais rompes barreiras...
Ou forma-as em suas realizações... És divina!
És Silva, és forte! Pois teu chá, suador constante, delirante, até;
Rejuvenesce-me a cada dia, dobrando-me o encanto;
E tua “pasta” trata-me de chagas que
A realidade vez por outra vem proporcionar.
Reserves, se muito não achares, espaço ainda que diminuto;
Que te roube os sonhos idos, e, então, ainda que por deslize a ti torne!
Mesmo que em feição de fantasia, porque invadir-te-á a essência;
Na mais pura e eloqüente poesia...
Eterno transeunte do descuido, cujo
Às migalhas, ao insipiente possa parecer!
Não devo culpar tamanha desventura, o desamor...
Para mim não haveria maior sofrer!
Silvana, em tudo é música e harmonia,
Pois teu silvar, em minha mente ecoa,
Embala e desperta o cantar... Cantar de Ana;
Na mais inexpressável alegria!