Um Dia...
Um dia encontrei-a...
E já não sabia para que servia a vida;
Tanta mágoa, talvez pudesse consumi-la,
Resolvi mudar-lhe o quadro.
E, como quem a um cego guia, pus-me a guiá-la.
Comecei falando dos sonhos, da pessoa que bem poderia ser...
E, com palavras de apaixonado, apaixonei-me.
Sem pensar que a nós dois só mal fizera.
Não havia sentido, nós dois tristes, apaixonou-se
Ou se apegou à força que as palavras tinham...
Já que não posso ser feliz, dizia:
_Que ao menos encante dela os olhos!
E tudo era flores e encanto... Utopia de um desvalido!
Como pôde encantar-lhe o coração?!
É que nas horas mais sofridas, podemos pintar os sonhos,
Encantando a própria vida...
Um coração alegre, sorridente, Jamais pôde contar tudo que sente.
E sim uma alma consumida pela dor... Jamais se entenderia,
se em teus lábios só alegria figurasse.
A carência é a culpada, de termos nos envolvido nas histórias de amor!