Pra Enfeitar
Pra Enfeitar
Que diria eu? Que a vida é sonho e fantasia;
Ou que o perfume das flores vem da poesia...
O desejo ardente ora queima, quando outrora derretia?
Poderia até dizer: Por causa tua o sol brilha,
Ou dançam as nuvens no céu!
Talvez até que estrelas se atirem em protesto
Por te manteres distante de mim...
Que as estações se confundam para que te surpreendas!...
E, quem sabe, que a brisa toca-te a face em meu lugar;
Que o vento te toque os cabelos, seria a maneira de eu o fazer.
Ao extremo, que as poesias existentes foram sugeridas
E inspiradas pelo amor que sinto por ti...
Tão sonhado por tantos! E ainda, a que realmente pudesse ilustrar
Aguarda palavras, já que as existentes são incapazes.
_Não! De maneira nenhuma.
Pois este amor não carece de mentiras...
E a poesia fiz e deste-lhe o nome!
Te amar é tão simples, tão puro e tão real,
Que dispensados são os “enfeites”.
Wellington José de Lima