Baile de Máscaras
O carnaval de antigamente
Tinha uma magia diferente.
O Pierrot sempre tristonho,
Cuja paixão é escondida,
Retrato fiel da inocência,
Que em sua loucura o desafia.
Arlequim tão colorido,
Em busca do amor perfeito,
Enamorou-se de uma serva,
Sua tão sonhada Colombina.
Hoje, ninguém mais se recorda,
Das marchinhas de antigamente.
Aquela que sempre se canta,
Pro Arlequim ficar contente.
O confete e a serpentina,
Nem sempre estão presentes.
Em algumas rodas circula,
Um alucinógeno diferente.
A festa é pagã, já sabemos,
Mas tem seu significado,
Nascida na Grécia, era um tributo
Aos deuses tão idolatrados.
Agradecia-se pela fertilidade
E a produção desse rico solo.
Colheitas que alimentavam
A um povo que deixou seu legado.
Não deixem a festa acabar,
Não deixem a música morrer.
Com paz e muita alegria,
Saudemos o amanhecer.
Depois do baile de máscaras.
Voltemos ao que devemos ser.
São Paulo/SP - fevereiro de 2012
O carnaval de antigamente
Tinha uma magia diferente.
O Pierrot sempre tristonho,
Cuja paixão é escondida,
Retrato fiel da inocência,
Que em sua loucura o desafia.
Arlequim tão colorido,
Em busca do amor perfeito,
Enamorou-se de uma serva,
Sua tão sonhada Colombina.
Hoje, ninguém mais se recorda,
Das marchinhas de antigamente.
Aquela que sempre se canta,
Pro Arlequim ficar contente.
O confete e a serpentina,
Nem sempre estão presentes.
Em algumas rodas circula,
Um alucinógeno diferente.
A festa é pagã, já sabemos,
Mas tem seu significado,
Nascida na Grécia, era um tributo
Aos deuses tão idolatrados.
Agradecia-se pela fertilidade
E a produção desse rico solo.
Colheitas que alimentavam
A um povo que deixou seu legado.
Não deixem a festa acabar,
Não deixem a música morrer.
Com paz e muita alegria,
Saudemos o amanhecer.
Depois do baile de máscaras.
Voltemos ao que devemos ser.
São Paulo/SP - fevereiro de 2012