NEGRO

PEÇO LICENÇA PARA COLOCAR A MINHA OBSERVAÇÃO NESSE JOGO DE DIZERES SOBRE A LETRA APALAVRADA NO CONCEITO DA OBRA EM DETRIMENTO A QUEM ESCREVEU, SEJA QUEM FOR CONHECEDOR DO RISCADO OU NÃO, JULGAR NÃO É MÉRITO DE NINGUÉM TUDO GIRA ENTORNO DA VISIONÁRIA INTUIÇÃO DA ESCRITA QUE MEDRA IMPERATIVA DA SENSIBILIDADE DE CADA UM, E, QUANDO HÁ A REFERÊNCIA NA OBRA EM QUE DIZ "O POETA NÃO ERRA" ENTENDO QUE ESSE VERSO QUER DIZER NA ESSÊNCIA QUE INTRINSECAMENTE A OBRA FOI ESCRITA PELO SER HUMANO E A CONSTRUÇÃO LITERÁRIA É ABSOLUTA E EM MOMENTOS ALGUM ACONTECE ANALOGIA ENTRE DEUS E O HOMEM E SIM A MANEIRA DE INTERPRETAR A OBRA, E ESSA SEMÂNTICA QUE ÀS VEZES CONFUNDE O ENTENDIMENTO E ISTO FAZ PARTE DA RELAÇÃO ENTRE O TRILOGIA AUTOR-OBRA-LEITOR, MAS TUDO QUE SE CONFUNDE NO CALOR SABOROSO DAS IDEIAS VIRA SUCO SUSTENTÁVEL PARA A NOSSA VIDA "O POETA NÃO ERRA" É UMA ESCRITA INTELIGENTE VISCERAL E CHEIA DE IMAGENS RICAS QUE AGREGAM VALORES AO LEITOR, POR ISSO "O POETA NÃO ERRA" NO QUE SE REFERE A SENTIMENTO, VISIBILIDADE, CONDUTA, ÉTICA, RESPEITO, MOBILIDADE, PACIÊNCIA, HUMILDADE, CARINHO, ÁGUA FRESCA NO COPÃO, SOMBRINHA, GUARDA-CHUVA, LENÇOL LIMPO, TRAVESSEIRO, CAMA QUADRADA, UM TETO SKAY, LUZ HUMANA PARA ILUMINAR, O SONO, O SONHO, O ACORDAR, O CAFÉ DA MANHÃ COM SUCO VERDE, BANANA, AVEIA, MEL E CANELA, O SILÊNCIO, O SOM DO CORAÇÃO DESCENDO ATÉ O RÉS DO CHÃO, MOLHAR A GRAMA, OLHAR O BOTÃO DA FLOR PRÓXIMO A ABRIR EM FLOR, PÉTALAS, PÉTALAS DA AJAO (ASSOCIAÇÃO JOINVILLENSE DOS AMADORES DE ORQUÍDEAS), O LIMITE VERDE DO PÁSSARO, O CANÁRIO JURURU, O PLANETA IDIOMA AZUL E VERMELHO(ESCOLA DE IDIOMA), O RIO CACHOEIRA E AS CAPIVARAS SUBINDO A MARGEM ESQUERDA DO RIO, O JACÚ VOANDO PARA SE ANINHAR, E A AZALÉIA MORDENDO O PÉ DE JASMIM, "O POETA NÃO ERRA", O POETA ESCREVE SOMENTE ESCREVE NA SUA INOCENTE FUNÇÃO, DIVINALMENTE QUER PAZ, ESPIRITUALMENTE NÓS QUER BEM, ALMATICAMENTE QUER LHE VÊ SORRIR, "O POETA NÃO ERRA" ESCREVE COM A PENA SOLTA QUE CAIU DO URUBU SEU ÚLTIMO VERSO INCONTESTAVELMENTE NEGRO PARA BRILHAR.