O meu coração não tem casa
A morada do amor é este deserto
No além das estrelas os olhares morrem
E os meus olhos atentos estão cegos
E enxergam apenas o que vai dentro
No profundo, no mais fundo de mim mesmo
O mesmo silêncio de uma mesma escuridão
E a absurda espera de um tempo que não vem...

A minha alma não tem asa
Ela voa só no pensamento mais certo
Muito além do vazio as esperanças correm
E para além dos abismos eu estou mudo
E um grito é tudo perdido bem aqui dentro
O mundo imundo minha imagem eu mesmo
Num mesmo arrebatamento de solidão
E a busca de um momento que não sei...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 14/06/2012
Reeditado em 07/05/2021
Código do texto: T3724187
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