Sede...
Por tanto tempo ficara sem ir à fonte...
Sem saciar a sua sede...
Banhar seu corpo dolorido, ávido...
Mas queria amar antes de tudo...queria ser amada.
Entregar-se à volúpia de corpo e alma...
Saciar as duas sedes...
Sentir a alma e o corpo do amado...sua essência e seu calor...
Sentir vibrar cada célula, tremer em convulsões de prazer e plenitude...
Acaso seria dado a ela outra vez essa dádiva ?
Vagava, o coração ávido, sedento, quase em desespero, num deserto de almas...
Sequiosa de tocar e ser tocada...
Ah, supremo néctar dos deuses...estar nos braços de alguém...ser tocada de corpo e alma...