Estrela Solitária
Da janela do meu quarto perscruto a noite sentindo a brisa tocar meu rosto. Meus olhos vasculhando o céu se detêm em uma estrela... Uma, entre tantas outras que dançam no céu. Algo naquele pontinho luminoso me chamou a atenção; a solidão. Ela estava tão solitária ali, distante das outras estrelas. Tão sozinha... Assim como eu.
Paralisada, fixando os olhos no céu, recebia o chamado daquela imagem celeste. Era como se falasse comigo me dizendo que se sentia como eu, que se identificava com meu estado solitário. Fiquei tão envolvida com aquela troca de sentimentos que uma lágrima desceu pelo rosto se agasalhando no canto dos lábios.
A solidão pedia aconchego. Um sentimento que não é concreto, pois não estava afastada, isolada da multidão.
Ainda há pouco os meus estavam rindo comigo, em conversas despreocupadas. Com certeza já se encontravam dormindo com os anjos.
O que me corrói é algo abstrato. Um apelo da alma a ser interpretado. Uma contemplação do desconhecido, um querer sem saber do que. Assim como a estrela estava distante de suas companheiras, também me sentia afastada da realidade.
Mais uma vez a brisa tocou meu rosto, desta vez secando o rastro de lágrima. Suspirei chamando pra dentro de mim o que me faltava e sem ser atendida e entregue à conformidade me despedi da estrela. Ela, em resposta, piscou mais forte com um reluzir mais intenso. Foi nossa troca de sorrisos. Desenhei seus contornos com a ponta do indicador, que ficou momentaneamente aquecido com a reciprocidade... Um pequeno conforto compartilhado em nossa solidão.
Paralisada, fixando os olhos no céu, recebia o chamado daquela imagem celeste. Era como se falasse comigo me dizendo que se sentia como eu, que se identificava com meu estado solitário. Fiquei tão envolvida com aquela troca de sentimentos que uma lágrima desceu pelo rosto se agasalhando no canto dos lábios.
A solidão pedia aconchego. Um sentimento que não é concreto, pois não estava afastada, isolada da multidão.
Ainda há pouco os meus estavam rindo comigo, em conversas despreocupadas. Com certeza já se encontravam dormindo com os anjos.
O que me corrói é algo abstrato. Um apelo da alma a ser interpretado. Uma contemplação do desconhecido, um querer sem saber do que. Assim como a estrela estava distante de suas companheiras, também me sentia afastada da realidade.
Mais uma vez a brisa tocou meu rosto, desta vez secando o rastro de lágrima. Suspirei chamando pra dentro de mim o que me faltava e sem ser atendida e entregue à conformidade me despedi da estrela. Ela, em resposta, piscou mais forte com um reluzir mais intenso. Foi nossa troca de sorrisos. Desenhei seus contornos com a ponta do indicador, que ficou momentaneamente aquecido com a reciprocidade... Um pequeno conforto compartilhado em nossa solidão.