PALAVRA SOBRE TELA XII
Quantas faces reproduzem o corpo em carne viva do espelho? Quantas imagens convergem na alma em transe de realidade? Quantos rubros segredos não são velados nas vestes estampadas? Quantas possibilidades não são engolidas pela profundidade imagética de um instante? Quantos traços não se escondem para compor a silhueta singular de uma percepção? Quantas interrogações serão necessárias para recompor a vida do momento partido na representação? Quantas sensações cambiantes... Quantos retratos, delírios, sombras...