LABIRINTO DO AMOR
Quase imperceptível ele nos envolve;
Com magnitude nos embeleza;
Cobri-nos de donaire em demasia;
Nos deixa ébrio de alegria
Nos torna livre e dependente;
Impede-nos o raciocínio;
Ora afaga ora maltrata;
Arranca suspiro e deixa dolência.
Embala os sonhos em magia serena;
Abala o corpo com os desencantos;
Encanta o ego com as belas ilusões;
Destrói e acolhe as recordações.
Da alma a pureza ele macula;
No peito ele brota tornando dileto;
Canta e encanta como o elfo impune.
Subitamente invade o sossego e nos une.
Mas ama e acalma o mais íntimo desejo.
No baque suave e acelerado do coração;
Reflete o prazer e dizima a solidão.
Na mistura confusa de doce e de dor;
Encontramo-nos perdidos no delicioso,
LABIRINTO DO AMOR.