Vivo...
me esbarrando com minhas vontades e meus desejos. Brincando com a falta de sorte. Esperando pelo que parece nunca acontecer. Desejando mais do que me convém. Me isolando sem perceber. Me desfazendo do que me trazia prazer e fazendo de um antigo desprazer um novo prazer. Me vestindo com o manto da preguiça. Não sei se esta é a palavra correta, ou será desânimo a palavra que deveria caber neste verso? Só sei que não me é bem-vindo. Abro as portas da minha alma para a paz, o sossego, a felicidade e o amor entrarem. Para estes, pego o meu tapete com letras bem grandes: BEM-VINDO e o coloco bem na entrada.