Ela me fez chorar.
O grande barco deixava sulcos naquelas águas cor de esmeraldas. Eu, encostada no parapeito da popa, via o que se distanciava. No lado direito da paisagem, se mostrava uma ilha estreita e comprida. Nela deitados, os lobos marinhos aproveitavam os últimos raios solares. Um farol pintado de branco e vermelho se aprontava para seu trabalho noturno. No fundo, muitas árvores e belos edifícios erguiam-se para o céu. O sol se dirigia para o poente. A tarde estava prestes a se acabar. Eu, perante tanta beleza, comecei a chorar. A felicidade do momento era enorme!