A máscara...
Contemplei um semblante meigo,
a alma escondia-se nas trevas.
Mascarava um espírito sem escol,
idealizei o que não era...
Ai de mim!
Tive fé no bravateador,
ávido de prazer.
Dissimulador...
Acreditei e mergulhei,
na voragem do amor...
Mascarado e urdidor,
tal qual palhaço,
traiu meu coração, ingênuo e sincero...
Imergi num abismo de solidão.
A máscara dissipou na luz da verdade.
Volveu para as profundezas do inferno
Minha alma escrava,
libertou-se das quimeras...