RUDIMENTOS QUE GRITAM

A violência urbana mancha de sangue o mundo

e é sempre o jovem a desaparecer,

para que o poder dos maus aconteça

em abismos cada vez mais profundos.

Foram-se os tempos

em que a paz valia o brilho do sol

e a luz do luar.

Hoje em dia,

poucos possuem a garantia

de ter uma vida melhor,

nas possibilidades de amar.

Os valores estão sendo substituídos

e o humano que antes estava para o bem programado,

esqueceu-se dos seus predicados,

para viver distante de Deus

e entre as paisagens do pecado.

Drogas em qualquer esquina...

Sexo banal em todo lugar...

Dinheiro sujo e fácil...

ao custo de vidas, muitas viagens

para o produto da libertinagem.

Está em todo Planeta: Bandos de Miseráveis

que fazem da guerra uma arte

e com a violência o útil e o seu agradável.

Matam e morrem contaminando famílias,

sem descobrir que esteve entre belas paisagens...

que a vida era o dom mais precioso

e que no amor tudo se fazia: Igualdade!

São projetos de gente,

ramos soltos da mãe árvore,

desertos sem oásis.

São propagadores de trevas,

filhos da incapacidade,

o pior lixo sem reciclagem da terra.

E a pergunta sonda mentes:

Quanto custa realmente uma vida?

Será que algo diferencia

o rico do pobre

ou, o preto do branco?

E a resposta que o céu indica é:

que toda vida é nobre!

Porque sendo oriunda de Deus,

jamais irá comunicar a morte.

É o próprio homem quem endurece o coração

e anula do seu destino

suas pílulas milagrosas da sorte.

Homem sem Deus: sujeito a todo tipo de corte!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 04/06/2012
Reeditado em 08/01/2016
Código do texto: T3706051
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