RUDIMENTOS QUE GRITAM
A violência urbana mancha de sangue o mundo
e é sempre o jovem a desaparecer,
para que o poder dos maus aconteça
em abismos cada vez mais profundos.
Foram-se os tempos
em que a paz valia o brilho do sol
e a luz do luar.
Hoje em dia,
poucos possuem a garantia
de ter uma vida melhor,
nas possibilidades de amar.
Os valores estão sendo substituídos
e o humano que antes estava para o bem programado,
esqueceu-se dos seus predicados,
para viver distante de Deus
e entre as paisagens do pecado.
Drogas em qualquer esquina...
Sexo banal em todo lugar...
Dinheiro sujo e fácil...
ao custo de vidas, muitas viagens
para o produto da libertinagem.
Está em todo Planeta: Bandos de Miseráveis
que fazem da guerra uma arte
e com a violência o útil e o seu agradável.
Matam e morrem contaminando famílias,
sem descobrir que esteve entre belas paisagens...
que a vida era o dom mais precioso
e que no amor tudo se fazia: Igualdade!
São projetos de gente,
ramos soltos da mãe árvore,
desertos sem oásis.
São propagadores de trevas,
filhos da incapacidade,
o pior lixo sem reciclagem da terra.
E a pergunta sonda mentes:
Quanto custa realmente uma vida?
Será que algo diferencia
o rico do pobre
ou, o preto do branco?
E a resposta que o céu indica é:
que toda vida é nobre!
Porque sendo oriunda de Deus,
jamais irá comunicar a morte.
É o próprio homem quem endurece o coração
e anula do seu destino
suas pílulas milagrosas da sorte.
Homem sem Deus: sujeito a todo tipo de corte!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.