ANDANÇAS
Em muitas andanças, d’algumas lembranças
Dos tempos de infância em minha terra.
Saudades de outrora me vêm à memória do
Meu triste chão.
Na busca contínua pela sobrevivência sem ser
Malquerente nem maldizente...
Labuto pelo pão e vou dividindo-o ou dizendo não...
Neste mundo íngreme, insano, de devassos, cão.
Que devo fazer nesta Terra, então?
Sermão? Quiçá que seja não.
Vou caminhando palmilhando um caminho
de tristezas, incertezas e solidão.
Quem sabe possa plantar nova semente
que dê fruto de justiça similar a embrião...