Uma menina




Olhar pra uma menina que tão de repente e tão bruscamente
virou mulher que tão cedo viveu tudo, mas lhe roubaram algo, isso a sacudiu balançou mesmo e você a observa e já alcança em seus traços jeito de senhora, e você sequer imagina o que lhe vai na mente... Uma senhora que aparenta ser o que é, mas seu coração não tem idade ele vaga como demente.

O corpo não condiz com a sua alma, embora lhe reste ainda vigor, o que ela viveu de bom o que sofreu, para trás ficou,
a sua marca maior, não foram os amores vividos nas
entrelinhas... Nem a estrada...
A marca maior que se sabe quem lhe marcou mesmo,
foi a decepção, a perda do seu verdadeiro e único amor.

E você não consegue ver ou ultrapassar  o que está por dentro.
Ela não conta tudo, claro nem de suas derrotas ou vitórias.
À revelia do que acontece ao seu redor ela segue...
E você até a julga ou critica e nunca haverá de saber dos seus segredos, nem de longe imaginar toda a sua vida, trajetórias e enfim como saber de fato a sua história.

No fim no fim, bem que eu gostaria de saber...
Não do que ela busca para o futuro, nem o seu passado me interessa.
O que sinto no momento é que ela anseia, ela tem pressa, ela vem com tudo implodindo ou explodindo seus sonhos mas do seu presente ela guarda uma mágoa e nem tem pretensão de ser poeta, algo ela mostra em seu presente... É que ela vive com uma GRANDE pressa!
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 02/06/2012
Reeditado em 08/08/2024
Código do texto: T3701079
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