Comunhão com a natureza

Alegro-me andando ao ar livri, contemplando o azul aveludado e cintilante do céu tão imenso, que me faz pensar que posso flutuar, livre, desprendendo-me do chão.

Amo o verde das folhas e do capim, que sempre me passam a ideia de renovação, de ciclos que se repetem, mostrando que a vida nunca cessa.

Adoro a chuva, que penetra na terra, fecundando-a, fazendo germinarem as sementes nela enterradas. Vejo as tenras ervas sairem, crianças que nascem, saindo do grande útero da mãe-terra.

E meu espírito entra em comunhão com a natureza. Sinto-me infinita como o céu, refrescante como as plantas e fecunda, como a terra.

E vem o sol, acolhedor, envolvendo-me em longo e cálido abraço.