Monólogo

 

A humildade, o orgulho e o silêncio,
Tentando um acordo para suavizar o amor.
Quem venceu?

                  .¸.•. Com meiguice ela traduziu o hino
que falava de vontades antigas;
.¸.•. Quero ouvir o seu canto,
confundir sua voz com o barulho dos ventos
que estranhamente vem me falar de amor. 

Silêncio
          
                  .¸.•. Quero que não se contenha de alegria,
que não precise prender a sua voz.
 .¸.•.  Porque você tem o dom da palavra.
Escancare, rasgue o peito, nada esconda, nem cale esse amor.


Silêncio

                 .¸.•. Desacorrente esse menino escondido
que restou dentro de você. Vamos brincar, juntos.
Eu, você nesse lugar tão bonito!
Depois se esconda de mim, eu juro, lhe encontro...

Silêncio

                 .¸.•. Solte a sua dor, só assim virá a cura.
Somos independentes e únicos.
 .¸.•. Não quero me perder por dentro destas grades,
Nem me perder de você, fuja dessa gaiola...
Vamos voar!

               .¸.•.  Não preciso que me tome em suas asas,
Nem que me diga nada sobre o amor.
Apenas lhe peço; responda...
 .¸.•.  Fale comigo meu amor.
Mais silêncio foi a resposta nesse monólogo.

Liduina do Nascimento


 
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Enviado por Liduina do Nascimento em 30/05/2012
Reeditado em 04/05/2016
Código do texto: T3696523
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