QUÃO LÚDICO AMOR!

Deixa, por vez, clarearem-se os ébanos vazios...

Dos loucos que jaziam em tuas covas rasas e se sobressaíram pela lúdica razão de se ter um grande amor.

Far-te-ei minha luz e me iluminarei em ti, no iluminismo de nossos sentimentos, por entre os belos encantos de nossas palavras comuns.

Átomos de nossa emoção, prótons e nêutrons na celeste constelação de tanto amor, rodeando nossas elipses, no vértice pleno de nossa sensa(tez), em translação aos ecos de nossos sentidos.

Soberba nave deste nosso clamor viril, sentir-me em ti e tu em mim, em pleno vermelho deste azul anil que, a terra é partícula, e à alma é discípula de nossas conjugações.

É um amor em tanta veneração!

Ah, encanto solar, traga teus raios, galhos de teu brilho radiante.

Faça-me, com a lua sonhar e, na manhã, que eu possa acordar!

São mais que versos, são universos abertos a desvendar, no cosmos que nos retêm e teima em nos habitar.

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Giovanni Pelluzzi

São João Del Rei, 28 de maio de 2012.

Giovanni Pelluzzi
Enviado por Giovanni Pelluzzi em 28/05/2012
Reeditado em 12/02/2014
Código do texto: T3692972
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