Dia de minhas memórias, memórias de meus dias...
Já não sei a que vim, nem por que vim.
Já não sei por que tu, já não sei por que eu.
Parece que apenas aconteceu.
Cedo ou tarde, tarde ou cedo, teria que acontecer, teria que ser assim, para que em outro instante ficasse apenas a lembrança de um dia de minhas memórias.
E a cada segundo de cada minuto, e a cada minuto de cada hora, e a cada hora de cada dia, e a cada dia de cada semana, e a cada semana de cada mês, e a cada mês de cada ano, e a cada ano, e a todo segundo, e a todo minuto, e a toda hora, e a cada dia, e a cada semana, e a cada mês, e a cada ano, são todos eles, sempre, momentos de memórias.
Pois foi tudo o que ficou, foi tudo o que restou, memórias, do que fomos, do que não realizamos, do que dissemos ou não, do que pensamos dizer mas calamos, do que planejamos fazer mas não executamos, apenas isto, memórias.
E arrependimentos imemoráveis...
E a cada instante são honradas estas memórias, sem que eu mesmo perceba, sem nenhuma marca no calendário, sem aviso, sem pompa, sem festejos, sem ritos, sem alarde, sem festiva comemoração, a cada instante são honradas tais memórias, quer em meus mais profundos sonhos e sono, quer em minha mais vívida atividade, sempre lá estão, sempre lá estarão, essas memórias...



http://youtu.be/YmScYZW6E5U


Vauxhall
Enviado por Vauxhall em 26/05/2012
Código do texto: T3688761
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