TALVEZ...



Sou eu, talvez o inverso de ti,
Sou eu, quem sabe, a brisa que te ameniza o calor.
Sou eu, aquela que te idealizou,
Enquanto, sequer sabes que eu existo.
Sou talvez, o frio do teu coração, que nunca sonha;
Sou quem sabe, até teu pesadelo!
Sou eu a brisa, enquanto és tempestade...
Enquanto eu sou a cor azul que acalma
Tu és o amarelo que afugenta, feito um vento forte...
Talvez, eu até seja a tua inconstância,
Ou talvez, ainda, tua incredulidade a falta de fé...
Enquanto eu queria ser, a paz que necessitas,
A brisa em dia de calor, o mar sem altas ondas,
A sombra de um dia ensolarado
Onde tu pudesses descansar...
Ah! Como eu gostaria de ser o teu refúgio...
Os teus sonhos bons e realizáveis,
A tranquilidade de uma noite de luar inspiradora,
Uma canção suave, pra ninar-te o sono...