VENTO MEMORIAL
Fazia muito que o vento não vinha com tanta força, capaz de amarfanhar memórias e gestos. Ele deita-se sobre a pele e pousa o seu beijo gélido. Ao langor do visto, tido e havido, repousa o canto do pássaro Futuro e o seu possível gemido ou riso ao nascer do dia seguinte.
– Do livro O AMAR É FÓSFORO, 2012.
http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/3686780