O TORDILHO BRANCO
(PRP12)
Cavalgava no meu tordilho belo e branco com crinas aparadas. Cabelos e crinas ao vento, como fosse uma fada, o tordilho galopava. Liberdade única nas enseadas, para ambos. Coração sem mácula latejava, confidências sentidas e trocadas pelo galope do seu tropel e a vida seguindo sem pensar em nada. O carinho dispensado era um colóquio puro com o meu cavalo branco e que apenas, não sabia falar. A passos lentos, o regresso pela estrada de chão batido, pressentia a nossa separação que nas tardes fagueiras éramos dois seres em liberdade total sem igual. Animal e homem em plena comunhão com o mundo e a natureza. A brisa e o sol da tarde no rosto denunciava a hora do retorno. Desencilhado, levava-o a cocheira para saborear seu alimento predileto, a cana de açúcar triturada, pela velha máquina do tempo e algumas espigas de milho para à conservação de seus dentes. Relinchava ao terminar e, novamente, em liberdade, solto, corria pelos campos, só e feliz, empinando o seu tropel.
(PRP12)
Cavalgava no meu tordilho belo e branco com crinas aparadas. Cabelos e crinas ao vento, como fosse uma fada, o tordilho galopava. Liberdade única nas enseadas, para ambos. Coração sem mácula latejava, confidências sentidas e trocadas pelo galope do seu tropel e a vida seguindo sem pensar em nada. O carinho dispensado era um colóquio puro com o meu cavalo branco e que apenas, não sabia falar. A passos lentos, o regresso pela estrada de chão batido, pressentia a nossa separação que nas tardes fagueiras éramos dois seres em liberdade total sem igual. Animal e homem em plena comunhão com o mundo e a natureza. A brisa e o sol da tarde no rosto denunciava a hora do retorno. Desencilhado, levava-o a cocheira para saborear seu alimento predileto, a cana de açúcar triturada, pela velha máquina do tempo e algumas espigas de milho para à conservação de seus dentes. Relinchava ao terminar e, novamente, em liberdade, solto, corria pelos campos, só e feliz, empinando o seu tropel.