CONTRA O TEMPO

Luto contra o tempo, eu servo, ele senhor,

dizendo-lhe sempre que não é sua a última

palavra... Esta pode ser nossa!

Brigo tenazmente contra o esquecimento no

intuito de me manter vivo em ti e tu em mim

e assim conservar vivas todas as lembranças...

A esperança!

Busco o encurtamento da distância na ânsia de

que poderei encontra-me com os que amo todos

os dias, o dia todo, na certeza da simetria desse

encontro... Então, em viço tu aí estás, sempre

rindo, sorrindo, solícita e a esperar.

Que o esquecimento não seja o marco, mas a

lembrança ou a relembrança, uma alvíssara,

a Esperança. Ah! Essa sim! O nosso novo

caminho, outra forma de amar, festejar e se

alegrar.

E não ouse uma vez mais a distância nos separar,

pois somos feitos de flor e canto, desencantos,

desencontros, reencontros, mais encantos,

sorrisos cativantes e a cativar.

José Luciano
Enviado por José Luciano em 19/05/2012
Código do texto: T3676375
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