FOLHAS DE OUTONO
(PRP11)


     Caem se desprendem pouco a pouco, amareladas um tanto ainda esverdeadas, mas com cara de fintude precoce, pela nova estação que se aproxima. Com a brisa da tarde valsam suavemente sem qualquer barulho e pretensão se alojando em qualquer lugar e rolam à espaços não definidos, muitas vezes enfeitando gramados dando um ar salpicado dourado um tanto esmaecido, pelas ruas, que sugere pensar sobre  as mudanças da natureza e também do homem. Os troncos sentem a falta deo seu farfalhar e iniciam o processo de um novo ciclo cujo tempo é um período de abandono porque as intempéries do tempo os deixam inda mais vulneráveis. Posso vê-las cair no pára-brisa do meu carro nos finais da tarde, com um céu extremamente límpido e muito frio, quando do regresso do meu trabalho na Vila-Hauer em Curitiba, e isso me traz uma grande saudade e uma nostalgia letárgica.
edidanesi
Enviado por edidanesi em 16/05/2012
Reeditado em 27/09/2012
Código do texto: T3670467
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