DA UTILIDADE DAS COISAS
Para que servem os hospitais?
A cela, o juiz e a escola?
Para que serve o voto e a esmola?
Para que serve o viciado
Sem dinheiro e morto!
Deixando sua família na angústia
No cadafalso do calabouço...
Para que serve o preconceito
Que só mete o pau
E se tornou "chique"
Na humilhação do bullying
E o dizer das cotas separatistas
Que precisou de lei(recentemente)
Para se auto discriminarem
Para que serve a sociedade
Que cheira, fuma e bebe
E reza no domingo
Porque é socialmente lindo...
Rezar no domingo!
Para que serve enfim, o eleitor?
Que cada dia mais entrega sua soberania
Sem suor em troca de migalhas
E assim despeja sua vida e a dos outros
Nas mãos das vicisssitudes de seu representante
E a pergunta que desde tempos imperiais
Teimam em não calar-se
Para que serve o congresso?
Diante de tantas falcatruas, desvios de verbas e condutas
Crimes de todas as espécies
Desde a mata atlântica até as mais altas esferas...
Para que serve este monumento no Planalto Central
Que sopram injustiças em calorosas discussões monetárias
Não fazer nada é o que mais fazem esses ilustres senhores
numa farra sem igual com o dinheiro do contribuinte
Tão belo monumento esconde uma classe inoperante
Então para que serve isso aí?
Mais um elefante branco com certeza...
Refletindo a decadência
De uma classe que nunca foi
Política no termos mais prático
da democracia...
Reflitamos portanto
Brasileirinhos e Brasileirinhas
Se querem ser livres
Ou continuarem capachos
Debaixo deste céu anil
Deste lindo País tropical!...
CONSTANTINO GRIGÓRIIO BARUC - 15/05/2012