Gaivota

A gaivota procura,

Sem rumo

Uma alma perdida da sua

Talvez nas brumas do mar...

Mas o vento encapelado

Contra a gaivota ataca

Ela não sabe onde esta.

Estou a tua procura

Mas já te procuro no vento

Estou à procura de que?

Onde esta o meu rochedo?

Onde foi que me perdi?

Só sei que me perdi de ti.

E sozinha desvairada,

Fico a voar pelo nada,

Mas sempre a tua procura.

Porque tu és meu rochedo,

Mas és também o meu medo...

Medo de não te encontrar

E o que será de mim?

Sempre a procura de ti...

De tua alma tão bela,

Doce e vigorosa,

Que me aconchega ao peito...

Pobre gaivota sem rumo,

O que será de ti?

Não sabes que a vida não traz,

O passado ao presente?

Voe mais alto gaivota.

E ai sim, será feliz!

Silvia Fedorowicz