COSPE FOGO
Não me fizestes ruínas de propósito,
Foi o acaso quem guiou tua demência,
Quando fostes imprudente com maus tratos,
Mais adiante se rendestes a outras cenas,
Infelizmente não se apaga o que já fez,
Não existe mata borrão pra má conduta,
Pelo menos nunca te fizestes puta,
Nas vivencias dos desejos mal fadados,
Faça um voto com o Deus que te criou,
Renda ainda se puder as homenagens,
Pois a vida não regada de amor,
Quase sempre desmantela-se de verdade,
Há um tempo pra plantar e pra colher,
Cospe fogo a plantação de má vontade,
Não obstante quem semear sua bonança,
Tem garantido a fabrica de felicidades,
Cabe a ti redimir-se dos mal feitos,
Abraçando ao teu irmão com complacência,
Esquecendo as antigas desavenças,
E agradecendo pelo milagre do viver.