SINA
Como uma lança afiada que atinge o peito
do inimigo,
Foram tuas duras palavras naquela tarde
de verão.
Fizeram as lágrimas brotarem dos olhos de quem por um longo tempo, só enxergavam as belas cores da primavera, que existiam em teus olhos.
Veio à certeza, como a claridade da água da fonte cristalina que, às vezes, teimava em não ver. Quem na verdade, era a vítima?
Que importa agora?
Num silêncio sepulcral, calou a voz,
porque o cansaço
Não lhe permitia dizer mais nada. Sabia e via tudo, impassivelmente.
Sempre tinha sido assim.
Agora era algoz? Talvez! De sua própria sina.
Deixou-se levar, na carruagem do tempo,
Sem querer mais se vestir de ilusórias fantasias.
do inimigo,
Foram tuas duras palavras naquela tarde
de verão.
Fizeram as lágrimas brotarem dos olhos de quem por um longo tempo, só enxergavam as belas cores da primavera, que existiam em teus olhos.
Veio à certeza, como a claridade da água da fonte cristalina que, às vezes, teimava em não ver. Quem na verdade, era a vítima?
Que importa agora?
Num silêncio sepulcral, calou a voz,
porque o cansaço
Não lhe permitia dizer mais nada. Sabia e via tudo, impassivelmente.
Sempre tinha sido assim.
Agora era algoz? Talvez! De sua própria sina.
Deixou-se levar, na carruagem do tempo,
Sem querer mais se vestir de ilusórias fantasias.