lembranças
um poema que certa vez
escreveram pra mim
dizia mais ou menos assim:
LEMBRANÇAS DO PORVIR
mais do que tudo, lembra-te dos dias
que virão
não me lembres como era ontem
tão sem você
que quase não me tinha a mim mesmo
lembra-me como serei amanhã
ou em dez séculos
lembra-me quando me lembrem
os amantes que vão ler meus versos
apaga da tua memória a imagem
do homem que chorava abraçado
aos teus adeuses
esquece as palavras
com que alimentava teu silencio
mata este amor com mão dura
deixa meus lábios cansarem
de procurar-te
esquece o amor mortal com que te amo
e olha como cresce meu nome
nestes papéis que deixo ao porvir
um poema que certa vez
escreveram pra mim
dizia mais ou menos assim:
LEMBRANÇAS DO PORVIR
mais do que tudo, lembra-te dos dias
que virão
não me lembres como era ontem
tão sem você
que quase não me tinha a mim mesmo
lembra-me como serei amanhã
ou em dez séculos
lembra-me quando me lembrem
os amantes que vão ler meus versos
apaga da tua memória a imagem
do homem que chorava abraçado
aos teus adeuses
esquece as palavras
com que alimentava teu silencio
mata este amor com mão dura
deixa meus lábios cansarem
de procurar-te
esquece o amor mortal com que te amo
e olha como cresce meu nome
nestes papéis que deixo ao porvir