Mudarei o testamento de amor 
deixarás de ser o único beneficiário.
Darei a outro plebeu o que era teu,
tudo o que disse em confessionário.
Não saberás  sequer das carícias,
tão pouco dos beijos ardentes,
estarão incrustados nos livros.
Restará apenas ácaro do que fomos
e a hipótese do que poderíamos ter sido.
Que façam-se os proclamas:
Nasce uma poeta,
morre um bandido.



 
Railda
Enviado por Railda em 11/05/2012
Reeditado em 01/09/2016
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