Perguntaram à poetisa Cora Coralina o que era viver bem. Ela deu uma resposta longa, frases que eu goianiensamente reagrupei e transcrevo aqui:
“Sei que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha ou não. Eu não tenho medo dos anos e não penso na velhice. Eu não digo que estou velha nem que estou ouvindo pouco. Nem digo que estou doente; digo sempre que estou ótima. Eu nunca digo que estou cansada. Nada de palavra negativa. Também não diga para você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Procuro sempre ler estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. Quando preciso de ajuda, eu digo que preciso. Então, silêncio! Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo o que é velho e morto. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir e chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir. Sei que alguém vai me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo”.
Perceberam a beleza? Que tal fazermos agora, neste instante, uma promessa a nós próprios?
“eu vou viver melhor”.
Boa sorte!
“Sei que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha ou não. Eu não tenho medo dos anos e não penso na velhice. Eu não digo que estou velha nem que estou ouvindo pouco. Nem digo que estou doente; digo sempre que estou ótima. Eu nunca digo que estou cansada. Nada de palavra negativa. Também não diga para você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Procuro sempre ler estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. Quando preciso de ajuda, eu digo que preciso. Então, silêncio! Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo o que é velho e morto. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir e chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir. Sei que alguém vai me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo”.
Perceberam a beleza? Que tal fazermos agora, neste instante, uma promessa a nós próprios?
“eu vou viver melhor”.
Boa sorte!