UM NOVO AMOR HUMANO.

O quê será de nós, com esses nós a ferir?

Que nos desatemos, e se ponham soltas nossas almas,

Em busca de outras moradas para usufruir,

De ternos momentos sem o sofrer da falta,

Sem o apego às migalhas do antigo vão,

Agora preenchidos por elevados sentimentos,

Que vulgarmente chamávamos de amor,

Esse em sentido estrito, posto que egoísta,

De visão curta e do pavor de uma perda, já perdida.

Viva essa nova áurea do enxergar da alma,

Do ser quase que completo, repleto, de amores,

Que vão além da carne, que na mente invada,

A sensação de um amor divino (Embora humano).

Que de tão divino... Não mereça ter nome,

Devendo ser sentido... Palpável...

Não pelo tato, mas na alma e no coração.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 05/05/2012
Reeditado em 05/05/2012
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