Queria falar de amor…
Mas o silêncio cala a voz
e pesa nos pulmões poluídos pelas areias escaldantes,
mergulhados no tempo onde ainda existiam límpidas geleiras,
que se esculpiram em dias sem fim
e se iluminavam por estrelas que deambulavam
em viagens de cores etéreas.
Num piscar dos olhos valsei num momento náufrago de saudade
dos tempos idos da liberdade
que hoje jaz submersa numa existência atormentada
onde cicatrizes curadas foram as sábias palavras
que um dia dançaram pelo mundo!
Queria falar de amor…
Mas as aves em voos revestem-se de solidão
e os cantos perdem as notas musicais
porque abandonamos a vida e a reproduzimos no orgulho
amargamos os defeitos e enaltecemos as tragédias
buscamos o vácuo do céu aberto
e permitimos a primavera abandonada
como paisagem de poema triste
pela moça que calou solitária
a vida que deixaste em riste...
Queria falar de amor...
Para aquecer o coração fraco
desfigurado como pano rasgado pelas feridas da calçada fria
e secretamente com os olhos no vazio da madrugada
busco as imagens humanas que ainda vêem
para semear o calor do respeito
pelos pequeninos filhos que ainda respiram
no universo aberto de toda existência
e jamais esquecerem que o nosso peito
sempre será habitado pelas estrelas que brilharam
do amor que um dia viveu em nós...
Queria falar de amor...
Mas o silêncio cala a voz
e pesa nos pulmões poluídos pelas areias escaldantes,
mergulhados no tempo onde ainda existiam límpidas geleiras,
que se esculpiram em dias sem fim
e se iluminavam por estrelas que deambulavam
em viagens de cores etéreas.
Num piscar dos olhos valsei num momento náufrago de saudade
dos tempos idos da liberdade
que hoje jaz submersa numa existência atormentada
onde cicatrizes curadas foram as sábias palavras
que um dia dançaram pelo mundo!
Queria falar de amor…
Mas as aves em voos revestem-se de solidão
e os cantos perdem as notas musicais
porque abandonamos a vida e a reproduzimos no orgulho
amargamos os defeitos e enaltecemos as tragédias
buscamos o vácuo do céu aberto
e permitimos a primavera abandonada
como paisagem de poema triste
pela moça que calou solitária
a vida que deixaste em riste...
Queria falar de amor...
Para aquecer o coração fraco
desfigurado como pano rasgado pelas feridas da calçada fria
e secretamente com os olhos no vazio da madrugada
busco as imagens humanas que ainda vêem
para semear o calor do respeito
pelos pequeninos filhos que ainda respiram
no universo aberto de toda existência
e jamais esquecerem que o nosso peito
sempre será habitado pelas estrelas que brilharam
do amor que um dia viveu em nós...
Queria falar de amor...