Cavaleiro do Amor
"Como pode um simples plebeu, enfrentar com uma espada tão singela como a do amor, um inimigo invisível, quase mortal a corações, implacável em seus ataques? Despreparado, o simplório cavaleiro resiste ao combate, com fé no Alto, em Deus, ele olha para cima, já manchado de sangue, cansado, cheio de cortes em sua face e corpo. O suor cai em seu rosto, e a força para segurar a pesada e antiga espada de ferro quase se esvai. Ele quase não se aguenta de pé, mas o seu objetivo é mais importante, ele é obstinado, não desiste mas, cai, cai de joelho, um golpe em suas costas e ele cai...Seus joelhos quase não o suportam mas, ele se levanta outra vez...O sangue quase o cega, impedindo sua visão nos seus olhos...Ele tira então o elmo que estreita sua visão, joga fora a armadura, o seu escudo larga ao chão, é o desespero do guerreiro a beira do colapso...A única coisa que lhe resta é a fé e a espada tão antiga feita de Amor... Ele olha para o céu, suplica por forças, um pé coloca ao chão, e desfere um ataque cheio de bravura e esforço que quase o mata...Ele acerta o que não vê, mas vence seu inimigo...O cavaleiro plebeu recua, limpa o sangue e suor dos olhos, respira, e avante para seu inimigo, continua a luta, sabendo que, na esperança da força que tem, o amor que vale sua vida, um dia, ainda que dure anos, vencerá esta batalha...Por Deus, por quem ama, e por ele..."