Interno
Em estado impresso de puro silêncio me desfaço
Em plena putrescência de não ser
Me expresso em fuga
Arredia promessa de inverter o que me passa
Me fecho aos muros, entreter aqueles que me querem tem me feito em falsidade.
Reclusa, tento entender o que me passa,
E já não bastam os goles de uma madrugada sem fim.
Me pareço sóbria aos olhos amigos,
Mas estou inebriada por longos tempos de fúria, que se foram e me deixaram apenas solidão.