SEM MINHA METADE...
Não tenho vontade,
perco a objetividade,
fico sem sincronicidade.
Na humanidade?...
Não encontro sinceridade.
É como andar pela Cidade,
sem conhecer a liberdade.
É como receber uma penalidade,
sem ter feito qualquer maldade.
É ver toda a bondade,
antes cheia de piedade,
não ser mais a minha verdade...
Ah...Sem minha metade...
Fico sem idade,
sem luminosidade,
entregue a esta doída saudade.
Maria Emília Xavier