SANGRA O SINETE DAS HORAS

O coração está mudo de sono e os olhos teimam em sua solidão revisitada. O verso garatuja a incontida despedida. Ao encontro do travesseiro o templo da solitude aquieta-se, a contragosto. O que não falta são os pulsantes neurônios, ora doces, ora amargos. E eis que sangra o sinete das horas... Boa noite!

– Do livro O AMAR É FÓSFORO, 2012.

http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/3640870