NUM RUMO QUALQUER

Silencioso, comigo, perco o olhar num rumo qualquer e

com ele (o silêncio) canto

uma música sem voz e instrumentos...

É o canto da saudade que talvez silencie

Todos os ruídos ao meu redor...

Meus amigos (quase todos) são comprados pelas circunstancias

São objetos do tempo que se move no êxtase do instante

São partículas do caos...

Repouso a mão no queixo, enxovalho os olhos e

Continuo mirando

lembrando

pensando...

Agnaldo Tavares o Poeta
Enviado por Agnaldo Tavares o Poeta em 29/04/2012
Reeditado em 29/04/2012
Código do texto: T3640483
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