NUM RUMO QUALQUER
Silencioso, comigo, perco o olhar num rumo qualquer e
com ele (o silêncio) canto
uma música sem voz e instrumentos...
É o canto da saudade que talvez silencie
Todos os ruídos ao meu redor...
Meus amigos (quase todos) são comprados pelas circunstancias
São objetos do tempo que se move no êxtase do instante
São partículas do caos...
Repouso a mão no queixo, enxovalho os olhos e
Continuo mirando
lembrando
pensando...