Foto panorâmica (180º) da Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro

 

O SILÊNCIO
 
«A verdadeira convivência entre o poeta e o leitor, só no silêncio da leitura a sós. A sós, os dois. Isto é, livro e leitor. Este não quer saber de terceiros, não quer que interpretem, que cantem, que dancem um poema. O verdadeiro amador de poemas ama em silêncio...»
(Mario Quintana)



A CHUVA CAI, SUAVEMENTE, LÁ FORA...

A chuva cai, suavemente lá fora,
na janela, na rua e no jardim.
Escorre pelas folhas das árvores
e dá um sereno à cidade.
Ouço os pássaros que, sem medo,
parecem acompanhar, em uníssono,
a chuva em sua melodia.

Numa tarde assim, o corpo pede o aconchego
de um macio cobertor e a alma pede sossego,
calma, poesia...
Procurei poesia entre os livros da minha
pequena biblioteca e encontrei-a em Mario Quintana.
Deparei-me com uma de suas admiráveis frases
que aqui deixo para que possamos reflitir…

E a chuva continua caindo mansamente lá fora,
na janela, na rua e no jardim,
e a poesia dentro de mim…


 
 




Cai cai chuva
cai chuva sem fim
cai chuva cai chuva
bem dentro de mim...
 

(J Estanislau Filho)
Ana Flor do Lácio, Mario Quintana e J Estanislau Filho
Enviado por Ana Flor do Lácio em 29/04/2012
Reeditado em 29/04/2012
Código do texto: T3640065
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