"MONO CARVOEIRO"
Eu sou um mono carvoeiro, na verdade hoje me colocaram de vigia, gostei não, está chovendo, um frio seguido de vento e chuva que faz as fêmeas carvoeiras encostar-se aos machos formando um bolo de pelos para se aquecerem.
Droga logo hoje o chefe me mandou vigiar, aposto que a onça hoje não vai nem sair da toca para caçar, vai é ficar com fome mesmo! É, mas tem a coruja mocha que vive doida pra pegar os filhotes novos que nasceram no começo da primavera e se ela pega um, o chefe me mata... Bom, “manda quem pode, obedece quem tem juízo”!
Bom mesmo é quando está calor e a lua aparece grandona iluminando todas as copas das árvores. Quando anoitece, nos reunimos no nosso pé de jatobá que tem galhos finos, mas resistentes e podemos armar nossos ninhos onde a onça não consegue chegar.
Quando chegam todos os membros da tribo, nós soltamos nosso urro de aviso que reboa por trinta quilômetros e avisa que os ferozes carvoeiros estão dispostos à luta e que nenhuma fera deverá se aproximar, nosso grito avisa que nossos dentes são fortes e pontiagudos e nossas garras são longas e afiadas e podemos dilacerar até a onça se ela nos atacar.
Em noites de lua, um vigia fica no galho abaixo dos ninhos e vigia os gambás, doninhas e as onças e outro no galho mais alto de onde fica de olhos bem abertos para avistar a coruja mocha ou a harpia, “a grande águia da noite” nestas noites sempre uma fêmea que esta no cio, vai visitar o vigia e sob a luz do luar se aquecem com as gostosas caricias e guinchos no sexo gostoso das nossas fêmeas.
Mas hoje o frio está de doer e as fêmeas preferem ficar no bolo de monos, bem aquecidas enquanto eu estou tremendo de frio. Droga! Mas amanhã eu pego aquela trik, a preferida do chefe, ela está no cio, mas vai ficar de guarda enquanto os vigias da noite descansam e aí o chefe não vai estar perto e posso arreliar a trik... Fêmea no cio quer é macho, me consola este pensamento. Droga lá vem à onça, melhor eu dar o aviso. Auuuuuuuuuuuurrrrrrrrrrrrruuuuuuuuuuuuuuuurrrrrruuuuuuuuuuuuuuuurrrrrrrrrrrruuuuuuurrr.
Trovador
Eu sou um mono carvoeiro, na verdade hoje me colocaram de vigia, gostei não, está chovendo, um frio seguido de vento e chuva que faz as fêmeas carvoeiras encostar-se aos machos formando um bolo de pelos para se aquecerem.
Droga logo hoje o chefe me mandou vigiar, aposto que a onça hoje não vai nem sair da toca para caçar, vai é ficar com fome mesmo! É, mas tem a coruja mocha que vive doida pra pegar os filhotes novos que nasceram no começo da primavera e se ela pega um, o chefe me mata... Bom, “manda quem pode, obedece quem tem juízo”!
Bom mesmo é quando está calor e a lua aparece grandona iluminando todas as copas das árvores. Quando anoitece, nos reunimos no nosso pé de jatobá que tem galhos finos, mas resistentes e podemos armar nossos ninhos onde a onça não consegue chegar.
Quando chegam todos os membros da tribo, nós soltamos nosso urro de aviso que reboa por trinta quilômetros e avisa que os ferozes carvoeiros estão dispostos à luta e que nenhuma fera deverá se aproximar, nosso grito avisa que nossos dentes são fortes e pontiagudos e nossas garras são longas e afiadas e podemos dilacerar até a onça se ela nos atacar.
Em noites de lua, um vigia fica no galho abaixo dos ninhos e vigia os gambás, doninhas e as onças e outro no galho mais alto de onde fica de olhos bem abertos para avistar a coruja mocha ou a harpia, “a grande águia da noite” nestas noites sempre uma fêmea que esta no cio, vai visitar o vigia e sob a luz do luar se aquecem com as gostosas caricias e guinchos no sexo gostoso das nossas fêmeas.
Mas hoje o frio está de doer e as fêmeas preferem ficar no bolo de monos, bem aquecidas enquanto eu estou tremendo de frio. Droga! Mas amanhã eu pego aquela trik, a preferida do chefe, ela está no cio, mas vai ficar de guarda enquanto os vigias da noite descansam e aí o chefe não vai estar perto e posso arreliar a trik... Fêmea no cio quer é macho, me consola este pensamento. Droga lá vem à onça, melhor eu dar o aviso. Auuuuuuuuuuuurrrrrrrrrrrrruuuuuuuuuuuuuuuurrrrrruuuuuuuuuuuuuuuurrrrrrrrrrrruuuuuuurrr.
Trovador