A VEZ DA VOZ ...

Algumas vezes, em brincadeiras com colegas de trabalho (na empresa) ou com amigos (quando trocamos ideias ou jogamos conversa fora), gosto de brincar, dizendo que em casa quem fala mais alto sou eu... Se a mulher diz vem lavar os pratos, respondo em voz alta (se estiver longe) vou já, estou esperando que a água esquente...

Brincadeiras a parte, existe momentos (nesta sociedade que se diz pós–moderna), em que devemos falar em alto e bom som (como se dissesse: aqui quem está falando é o fulano)... AFINAL, tem gente querendo nos fazer de tolos com argumentos que pioram a situação... Imagine que, meu filho se deslocou de Garanhuns pra Recife (mais de 220 kms), com o objetivo de levar o meu neto (de um ano) pra fazer perícia médica, afim da criança ficar agregada ao plano de saúde e, pediram o CPF da criança... Fiquei um Arara (como dizem) e, falei meio grosseiro com a atendente (ao telefone), explicando que já havia autorizado, que já havia pago desde o mês anterior; que no mês anterior a criança fora e voltara sem fazer perícia por falta de pediatra (na unidade de saúde), que reclamaria ao chefe da atendente sobre o pouco caso com crianças do interior, que amanhã estaria enviando uma reclamação aos jornais, etc e tal...

No mesmo instante, resolveram a questão e, fico feliz com isso??? Claro que não... Fico imaginando que quando estamos com os argumentos exatos, é possível reclamar um direito... E, quantos deixam de gozarem de direitos por não terem coragem de falar (?!)...

Será que seria necessário gastar energia, reclamando direitos???

Em meu achômetro, fica a critério de cada um a reação a reivindicação de direitos ultrajados (ou sonegados), assim como, é preciso aprender a cumprir nossos deveres (sem a desculpa do fiz porque todo mundo faz)...

Observação: Em 2008 me senti ultrajado pela denominação (a que estava ligado) e, como diz o adágio: Os incomodados que se retirem. Pedi licença, conforme o estatuto e cessando o período de licença, pedi desligamento da denominação... Acho que, é opção de cada um ser flexível ao sistema ou medir forças com ele. Fiz opção por dizer que prefiro cuidar da vida que ficar discutindo abobrinhas...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 25/04/2012
Código do texto: T3632942
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