O corcel segue adiante seu caminho,
Ninguém sabe de onde veio,
Ninguém sabe para onde vai,
Ergue as patas, a cabeça altaneira,
E dispara pela estrada, sempre em paz.
Quem o vê, só enxerga a liberdade,
Que em seu peito faz morada,
Não tem medo do assalto da estrada,
Pois enfrenta tudo com facilidade.
A viagem é sempre longa ou sem volta,
Pois sua alma não conspira com a revolta.
Vai traçando seu destino, com amor.
A inveja é sentida pelo homem,
Cuja alma os grilhões já lhe consome,
Sendo escravo desta sua grande dor.
Estrela Radiante
"Imagem do Google"