Opostos

Os moinhos se movem, nas águas, um riacho voraz, no caminho das pirâmides, do deserto na cidade, ao vento seu trasporte, desalento, teu sucesso, minha fraqueza, tua prosa, minha incerteza, dos atos mais secretos, pela força do tempo incerto, fábrica qual sonho, indústria de pensamento, idealizações criptografadas, senhas em janelas fechadas, meu eu em te querer, o teu por si, olhos que, fazem sorrir minh'alma, todavia, meu corpo opaco, qual tal, você não é capaz em enxergar, de viver, fascínio irreal, doce ilusão banal, um infinito de segredos em você, nem o tempo ilustre, será capaz de dizer, e tão longe, está em mim revelar.

Doni Pereira
Enviado por Doni Pereira em 20/04/2012
Reeditado em 22/03/2013
Código do texto: T3622752
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