Amar

Amar às vezes dói...

Sem aviso... Sem necessidade...

Dói e fere... Dói e fica... Dói covarde...

Dói na pele, dói no peito, dói queimando.

Sem explicação... Sem piedade...

Amar às vezes corrói...

Pedaços da alma, da sanidade...

Vira solidão, vira vazio, vira saudade...

Vira caos, vira confusão, vira desmando.

Perde o encanto, perde a sonoridade...

Amar às vezes destrói...

Por capricho ou por pura maldade...

Mata sonhos, anseios... Mata a realidade...

Morre sem dar chance à vida, amor nefando...

Mata a beleza e morre na fealdade...

Amar às vezes condói...

Inspiro esse dó e expiro vontade...

Na minh’alma ou na tua há a verdade...

O amor que é fé, que é coração no comando...

Amor que faz-se e refaz-se de felicidade...

Amor muitas vezes constrói.

Sil Castilho
Enviado por Sil Castilho em 19/04/2012
Reeditado em 20/04/2012
Código do texto: T3621770
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