Arrogância
Lírios a paisagem do ignorante
Sentem-se, em seres divinos!
Vivos em seu próprio ser
Desdenha ao seu belo prazer, o saber!
Segregam coisas irreais aos tolos
Em pele de ovelhas, se vestem!
Rastejam como serpente ao vulto desejado
Exalando dor aos corações desamparados
Em seu bote, provocam a mortiça dor de suas presas.
Sem o soro do conhecimento se abatem
Ah, coitado alvo franzino... Foram abatidos, levando-os as trevas!
No sofrer incompreendido, de seu frágil ser.
Mas eles, como serpentes, trocam sua pele.
Tecendo laços aos iguais a eles... Vivos em sua própria estupidez!
Enfim, hoje vos reconheço!
Aprendi a nadar em tua praia poluída, com teu lixo tóxico.
Protegido com meu antibiótico do conhecimento
Em seu rosto de ovelhinha, vejo nítida tua face de corvo.
Apresento-me, como frágil franzino a ti!
Com meu rosto de menino travesso, tu verás meu estilingue em meu bolso.
E o que tu ainda não sabes!
Eu tenho exímia pontaria.
Fernando A. Troncoso Rocha.