A minha dança
Danço a música que só eu posso escutar,
Que brota dos riachos profundos do meu ser.
Respingam-me em mim gotas de som
que jamais imaginei pudesse ouvir.
Embevecido, deixo- me levar pela suave melodia!
É a vida encharcando-me de ternura,
que nem um mortal poderia me oferecer,
Nesta hora de amargura, de profunda tristeza!
Ao longe, escuto o canto dos pássaros das matas,
Que me viram nascer e que ainda me podem fazer renascer!
Embrenho-me nas folhagens dessa mata perdida nos meus sonhos,
Na esperança de encontrar tão linda orquestração, ouvir
mais de perto esta sinfonia que me atrai, e me seduz.
Esses acordes musicais, esse cântico, esta harmonia
O vento assobiador me traz como bálsamo
para minha alma-criança, que nada sabe das gentes,
nem do mundo!
Danço a música que só eu posso escutar,
Que brota dos riachos profundos do meu ser.
Respingam-me em mim gotas de som
que jamais imaginei pudesse ouvir.
Embevecido, deixo- me levar pela suave melodia!
É a vida encharcando-me de ternura,
que nem um mortal poderia me oferecer,
Nesta hora de amargura, de profunda tristeza!
Ao longe, escuto o canto dos pássaros das matas,
Que me viram nascer e que ainda me podem fazer renascer!
Embrenho-me nas folhagens dessa mata perdida nos meus sonhos,
Na esperança de encontrar tão linda orquestração, ouvir
mais de perto esta sinfonia que me atrai, e me seduz.
Esses acordes musicais, esse cântico, esta harmonia
O vento assobiador me traz como bálsamo
para minha alma-criança, que nada sabe das gentes,
nem do mundo!